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O ensino de Química Orgânica do Brasil e em Portugal

Em ambos os países, a química orgânica é parte fundamental de todo o conhecimento químico desenvolvido neste período escolar, devido ao facto de ser parte preponderante da vida, e o seu conhecimento é um meio de formação do aluno sobre o que ocorre ao seu redor.

 

Tanto em Portugal como no Brasil, há a preocupação de ensinar ciências de um modo que não seja apenas passar o conteúdo mas de modo que o aluno o compreenda e consiga perceber onde é que cada novo conhecimento adquirido se encontra no seu cotidiano. Como ocorre na maioria das escolas, o ensino da Química Orgânica no Brasil tem início no terceiro ano do ensino médio (último ciclo escolar básico) com os ensinamentos dos hidrocarbonetos, funções oxigenadas, funções nitrogenadas, isomeria e alguns materiais e substâncias importantes como os açúcares, aminoácidos, óleos e gorduras e polímeros.

 

Normalmente essa matriz curricular é cumprida pelas escolas brasileiras privadas, e algumas até dão início à química orgânica um pouco antes, no segundo ano do ensino médio. Porém, nas escolas públicas, nem sempre essa matriz curricular é totalmente cumprida.

 

A aprendizagem da química orgânica em Portugal está inserida no ensino de Combustíveis, Energia e Ambiente . O ensino também é introduzido com os ensinamentos dos hidrocarbonetos, introduzindo a sua nomenclatura e características e já nesse primeiro momento se fala em isomerias. Ainda nesse tema geral, dá-se as outras funções orgânicas, as oxigenadas e nitrogenadas, e também suas características e definições.

 

Num primeiro momento pode-se dizer que o ensino português está mais avançado, no aspeto de enquadrar os conhecimentos químicos adquiridos no cotidiano, sendo facilitada a compreensão do aluno, já que ele aprende sobre tal assunto baseado em fatores químicos.

 

Um aspeto importante é que no Programa de Química para o décimo segundo ano do Ensino Secundário Português, há a proposta de várias experiências laboratoriais e outras que podem ser desenvolvidas nas próprias salas de aula, o que seria uma ótima alternativa para o ensino brasileiro que infelizmente deixa a desejar nas demonstrações práticas no ensino da química, onde há pouca divulgação e incentivo aos professores, por parte do ministério da educação.

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